Na Argentina, foi entendida a urgência da situação. Agora, só nos resta seguir esse exemplo em Moçambique onde esse tipo de cirurgias é realizada em quintais, por gente sem qualquer tipo de preparação.
Uma excelente notícia: nem os cães nem qualquer animal podem ser mutilados por razões estéticas. É um grande avanço quando ainda há pessoas que cortam as orelhas de seus cães para que permaneçam apontadas.
Para acabar com o sofrimento dos animais com práticas completamente desnecessárias, a Câmara dos Deputados de Buenos Aires aprovou a iniciativa. E embora o projecto deva passar pelo Senado, tudo indica que terá um desfecho favorável, segundo Télam.
A legislação regulará o abuso de animais e meras intervenções estéticas, excluindo aquelas que tenham fins terapêuticos ou de recuperação. A protecção de animais de estimação e sua integridade física e psicológica é o objectivo principal.
Os proprietários que insistem em quebrar as regras e continuar com essas práticas serão multados financeiramente. A sanção poderia ir de 2 a 5 salários mínimos, além de restrições à posse de animais.
Por sua parte, os veterinários que realizam este tipo de cirurgia serão suspensos de suas funções por 3 a 6 meses, dobrando o tempo se retornarem para reincidir.
Ressaltamos que é uma excelente notícia. As medidas tomadas na Argentina, sem dúvida, estabelecem um precedente para todos aqueles que vivem em lugares onde a mutilação de animais ainda é uma prática permitida.
Em Moçambique, assistimos de forma triste, postagens nas redes sociais de supostos ‘cirurgiões’ que fazem de forma impune, corte de orelhas e de cauda e exibem os resultados publicamente.
Para quem não entende a gravidade da situação, a equipe VetBOX deixa uma pergunta acham inofensivo cortar orelhas ou cauda de animais:
”Qual é a parte do seu corpo, que não se regenere, que gostarias que te removessem à nascença para melhorar a sua aparência?”
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Extraido do CONTI outra
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